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Inteligência emocional: habilidade indispensável dos campeões

Atualizado: 14 de abr. de 2020

Para vencer a crise e encontrar saídas, é necessário conectar-se às pessoas, fomentar a união e educar as emoções. Por: Rosana





A pandemia do coronavírus expôs as vulnerabilidades humanas sob as mais diversas formas. De repente, um inimigo aparentemente implacável, a COVID-19, fez com que bilhões de pessoas reinventassem a rotina diária: quarentena e isolamento social. Ao ficar a par dos riscos que o novo vírus representa, ficamos receosos, nos demos conta de que precisamos nos proteger. Passamos a ponderar seus possíveis efeitos na saúde, no trabalho e no futuro. O que fazer?

União que faz a força! Para vencer as dificuldades impostas pela pandemia, precisamos de:


Colaboração + solidariedade + criatividade + união + um toque especial: Inteligência Emocional (IE).


Com a junção desses ingredientes — e de um toque adicional que compartilharei mais adiante —, poderemos superar os obstáculos!


Estudos apontam que após a crise econômica mundial de 2008 surgiram empresas fortes que se destacam no mercado até nossos dias. No tocante à atual conjuntura, a China já dá indícios de retomada da atividade econômica por meio de um crescimento em “V” pós-COVID-19, ou seja, uma recuperação rápida na economia. Delair Bollis, Presidente da MSD Animal e do Sindan, afirmou que “é necessário deixar egos e contribuir para bons ecos”.


De fato, as pessoas que se reinventarem terão grandes chances de recomeçar e vencer. Elas levarão muita gente a um novo patamar, pois vencedores de verdade querem que outros também vençam. Eles contribuem para que isso aconteça!


“Vencedores de verdade querem que outros também vençam”.



Um ingrediente especial! Toda pessoa em sã consciência quer ser feliz, bem-sucedida, exitosa, reconhecida, com ótimos relacionamentos. Quem não quer ter parcerias produtivas, amar e ser amado, honrado... e saudável, não é mesmo? Para alcançar esses objetivos, precisamos aliar à colaboração, solidariedade, criatividade e união um ingrediente especial: Inteligência Emocional (IE).


Daniel Goleman define a Inteligência Emocional como a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. Para Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos.


A ausência de Inteligência Emocional pode ser letal para qualquer empreendimento, seja no âmbito pessoal ou profissional, pois mina a vitalidade, seja numa perspectiva interna (ao lidar erroneamente com os próprios sentimentos) ou externa (ao ter uma atitude hostil ao interagir com as pessoas). Os efeitos nocivos são muitos e podem passar despercebidos, levando à confusão, baixa autoestima, raiva, dor, angústia, deformação de identidade, brigas, falta de autoconfiança, fadiga, medo, ansiedade e tantas outras mazelas, tanto em nós como nos outros.



Uma notícia excelente!

Se estudiosos afirmam que a Inteligência Emocional é a definição de resultados positivos ou negativos quando pensamos em nossa vida e conquistas, porque insistimos tanto em permanecer com baixa “capacidade” nesse importante quesito? Precisamos despertar para a necessidade de desenvolvê-la. Já!


A excelente notícia é que qualquer pessoa pode aprimorar a Inteligência Emocional, desde que se empenhe a rever hábitos e a construir novas formas de pensar e se comportar. Uau!

Nesse contexto, é interessante revisitar um conceito partilhado por Jack Ma, CEO da Alibaba: “Para ter sucesso, é necessário um alto quociente emocional. Para não perdê-lo rapidamente, é necessário um alto quociente intelectual. E, para ser respeitado, é necessário um alto quociente de amor”.


"Qualquer pessoa pode aprimorar a Inteligência Emocional, desde que se empenhe a rever hábitos e a construir novas formas de pensar e se comportar.”


Plano de ação!

Diante do momento delicado que estamos vivendo, quero inspirá-lo a tomar atitudes que o ajudarão a lidar com as circunstâncias de modo mais leve, sábio e promissor. Desejo incentivá-lo a desenvolver novos comportamentos que o levarão a patamares mais humanos, mais restauradores e, consequentemente, que lhe darão melhores resultados em todas as áreas, incluindo a autoestima e o relacionamento interpessoal.


Tome nota das 20 dicas a seguir. Após ponderá-las, escreva em um papel por qual deseja começar. Se sentir dificuldade, mantenha a calma. Persista no objetivo e avance.


1- Decida autoconhecer-se e autorreconhecer-se

2- Acesse potenciais até agora desconhecidos

3- Peça ajuda a amigos e, se necessário, a profissionais

4- Acolha, encoraje e apoie pessoas

5- Tenha um propósito

6- Fortaleça suas relações

7- Peça perdão aos seus familiares, caso os tenha ferido e entristecido

8- Tenha clareza sobre o que precisa implementar ou tirar de sua vida

9- Seja gentil, reconheça que a grosseria não produz resultados positivos

10- Elogie com especificidade e maior frequência

11- Deixe o criticismo, o exagero e o perfeccionismo

12- Expresse gratidão mais vezes e para mais pessoas

13- Conecte-se a pessoas e projetos alinhados ao seu propósito

14- Respeite as diferenças nas relações

15- Exponha suas ideias e percepções com comunicação eficaz

16- Retome sua vida para um novo rumo

17- Volte a sonhar e vibre com os sonhos dos outros

18- Afaste-se de pessoas que o contaminam

19- Ative seu radar para o futuro

20- Continue a sonhar e a buscar seus objetivos

A hora é essa!

Agora que você anotou o plano de ação, o que acha de revisar a receita para enfrentar os desafios atuais com mais firmeza, propósito e sabedoria? Vamos lá?


Colaboração + solidariedade + criatividade + união + um toque especial: Inteligência Emocional (IE).

Bons marinheiros e bons líderes se formam em mares revoltos! Eu decidi me desenvolver neste tempo. E você?


Rosana Sá

Formada em Administração de Empresas, pós-graduada em Marketing e Certificada em Educação Virtual pelo Senac-SP, é professora universitária, conferencista, coach executiva e consultora empresarial. Atualmente, é sócia diretora da CYCLOS, empresa dedicada a ações de desenvolvimento profissional e gerencial.

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